7 maneiras para incluir o ChatGPT no dia a dia

por Raquel Cunha, Junior Marketing Manager at Monday

Na Monday estamos sempre à procura de novas formas de eficiência e produtividade nas nossas equipas. E claro, não fomos indiferentes ao boom da Inteligência Artificial (AI), amigo ou ini-amigo, o ChatGPT veio revolucionar a nossa forma de trabalhar. Entre as várias áreas da Monday todos nós temos assistido ativamente como as nossas tarefas diárias foram impactadas com o advento da AI.  

Neste artigo, vamos apresentar-te 7 maneiras para usares o ChatGPT no teu dia a dia e talvez simplificar algumas das tuas tarefas, tal como nós. Mas antes, prepara já o teu bloco de notas, queremos só deixar três breves notas: 

  1. Estas técnicas são baseadas na nossa experiência e resultam para as nossas equipas, talvez no teu contexto quotidiano possam ter que ser adaptadas. Por isso toma a liberdade de te inspirares e melhora on top of it, partilha connosco a tua experiência também, nos comentários, ou via e-mail.
  2. Tem sempre presente que por mais life-like esta ferramenta pareça, a AI produz conteúdo que carece de análise e espírito crítico. Aconselhamos a lerem sempre com cuidado as respostas e tomarem ação de acordo com o vosso melhor julgamento, para adaptarem o conteúdo ao contexto. 
  3. Mantém-te sempre curioso e crítico do teu trabalho e dos resultados que encontras, quando não temos a resposta ou estamos bloqueados ajuda sempre a pesquisar na web se alguém teve um problema semelhante e ver como resolveu. Assim, sobre como utilizar o ChatGPT também tens imensos conteúdos para te orientar. 
Ready? Let’s start commading 

1. Automação de tarefas repetitivas:

O tempo é o recurso mais escasso, por isso temos que o rentabilizar. O ChatGPT pode e deve ser utilizado para automatizar tarefas rotineiras, como agendamento de reuniões, envio de lembretes, atualização de informações e até geração de relatórios. 

Com a AI a assumir essas tarefas, podes concentrar-te no que agrega mais valor ao teu trabalho, como criatividade, investigação e estratégia. 

2. Geração de Ideias e Brainstorming:

Sabemos que às vezes ter ideias sozinho não é fácil, mesmo em equipa. Então, podemos aproveitar o ChatGPT uma fonte de inspiração e geração de ideias e perspetivas diferentes. Por exemplo, fazer-lhe perguntas como se ele fosse um consumidor ou utilizador, ou até pedir ajuda na dinamização de sessões de brainstorming.

Lembra-te sempre de dar um bom contexto e objetivos claros e terás um grande ajudante!

7 maneiras para incluir o ChatGPT no dia a dia

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3. Pesquisa de Mercado:

O ChatGPT pode ser utilizado para realizar pesquisas de mercado e colecionar informações relevantes sobre setores específicos, concorrentes e tendências. Podemos fazer perguntas sobre dados de mercado, estatísticas ou análises, obtendo assim insights valiosos que podem direcionar a estratégia do negócio. Para te ajudar nesta recolha de informações tens algumas formas de pedir à IA que organize a visualização da informação, podes consultar aqui alguns prompts. 

4. Assistência na Preparação de Apresentações e Propostas:

Este nosso amigo digital pode ajudar-nos na preparação de apresentações e propostas comerciais, através de sugestões de estrutura, conteúdo e abordagem para tornar as apresentações mais impactantes e persuasivas. Além disso, o ChatGPT pode ajudar na redação e revisão de propostas, garantindo que estejam claras, coerentes e atrativas.

5. Análise de Dados e Insights:

No nosso dia a dia analisamos relatórios, briefings, especificações técnicas, enfim, toda uma panóplia de documentos, neste contexto a IA é uma grande aliada. O ChatGPT pode processar grandes volumes de dados, identificar padrões e tendências, e ajudar as equipas a compreender melhor as necessidades e preferências dos utilizadores/clientes. Essas informações podem orientar a criação de produtos e experiências mais alinhadas às expetativas do público-alvo, assim como a forma como devemos comunicar com os mesmos.

6. Planeamento e Acompanhamento de Projetos:

As nossas equipas utilizam o ChatGPT para se inteirar das melhores práticas, metodologias de gestão de projetos e estratégias de planeamento. Além disso, a ferramenta permite criar lembretes automáticos de milestones e deadlines, bem como atualizações sobre o progresso do projeto com base nas informações fornecidas pela equipa.

7. Geração de Conteúdo:

Utilizamos o ChatGPT para nos auxiliar com a criação e planeamento de conteúdo relevante e de qualidade. A IA contribui para a nossa inspiração, fornecendo ideias e insights sobre tópicos, tendências e abordagens ao conteúdo, ajudando a equipa de marketing a criar materiais que ressoem com as suas audiências. Além disso, o ChatGPT pode ser treinado com base em dados e históricos de desempenho de conteúdo para oferecer recomendações sobre o tipo de conteúdo mais eficaz em diferentes canais e formatos.

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Estas são algumas das formas como as várias áreas da Monday incorporaram o ChatGPT como uma ferramenta de trabalho no seu quotidiano. Esperemos que te ajude a otimizar a eficiência do teu trabalho, dos teus estudos ou até da tua vida pessoal. 

Este artigo foi estruturado e revisto com a ajuda do nosso queridinho ChatGPT 😉

 

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Este método está no centro de tudo o que criamos. Conhece alguns dos nossos clientes: Mercedes, EDP, Banco de Portugal, Microsoft, Jogos Santa Casa, CUF, Sumol+Compal, Fujitsu, Galp, entre outros.

 

Raquel Cunha

Junior Marketing Manager  @ Monday 

Meet Raquel

 

5 aspetos-chave para um ambiente de trabalho inclusivo

por Margarida Costa, Head of Marketing at Monday

Quando abri o Google para iniciar a minha pesquisa para este artigo, reparei que fazia menção a uma médica de Elvas, celebrando de uma só vez uma mulher na ciência e uma portuguesa na História. O que reforçou a minha inspiração para este artigo, sobre o papel da mulher no universo do trabalho.

Adelaide Cabete - famosa médica e publicista em Portugal

Adelaide Cabete. Fonte: Google

“Não nos podemos dar ao luxo de errar.” 

Júlia Pinheiro, at Women Empowerment Talk by Executiva 

Numa frase a jornalista portuguesa resumiu tudo. Quando somos mulheres, todos e todas olham para nós à espera que façamos algo mal só porque “é mulher”, apenas porque foi o papel social que nos atribuíram. 

Mas como é que essa atribuição aconteceu? 

Para compreender essa evolução é necessário olharmos sobre alguns dos acontecimentos históricos que moldaram o nosso papel na sociedade e o no universo do trabalho. 

A História 

Tendo em conta a recente entrada da mulher no mercado de trabalho — exacto, recente no âmbito da História; a crescente relevância de mulheres em cargos de gestão e liderança é, na minha opinião, uma evolução natural. 

Contudo, é importante compreendermos as alterações sócio-económicas que conduziram às mudanças, nomeadamente durante a Revolução Industrial, que alterou o panorama laboral para ambos os géneros. 

Tanto homens como mulheres (e até crianças) trabalhavam por turnos nas fábricas que operavam 24/7. Foram precisas manifestações para contestar melhores condições e mais proteção, nomeadamente para mulheres e menores. A partir deste momento, foram reunidas condições para as mulheres se dedicarem mais ao trabalho doméstico e à família. 

A inovação muniu a humanidade de ferramentas e novas necessidades laborais emergiram, o que foi crítico para a mudança no papel da mulher

  • O crescimento da educação pública, que aumentou a procura por professores;
  • Também, o crescimento industrial promoveu um aumento nas ofertas de trabalho para papéis comerciais e administrativos. 
  • O impacto que a II Guerra Mundial teve, porque na ausência dos homens que iam para o campo de batalha, o papel de providenciar recaiu sobre as mulheres.

 

Com a entrada cada vez mais participativa da mulher no mercado de trabalho, novas problemáticas emergiram, com as quais actualmente ainda lidamos: desigualdade de género, diferença nos salários e nas ofertas de carreira, entre outros. 

Claro que entrando num meio, histórico e socialmente dominado por homens, a presença de mulheres a competir pelas mesmas oportunidades, causaria desconforto. Mas novamente, esta é a ordem natural da evolução e como veremos a seguir existiram vários casos de sucesso ao longo da História contemporânea. 

Fonte: https://www.britannica.com/topic/history-of-work-organization-648000/Women-in-the-workforce 

 

O Sucesso

Foram essas diferenças que fizeram as mulheres terem que lutar desde cedo por um lugar que a sociedade entendeu que não lhes pertencia. Várias batalhas foram ganhas com uma arma secreta do universo feminino: a resiliência. 

Resilientes e munidas de ambição estes casos históricos de sucesso não aceitaram o não da sociedade como resposta e, como Adelaide Cabete, estão hoje na História:

  1. Madam C.J. Walker – 1890 — a primeira milionária nos EUA,  detentora de uma linha de cosméticos e produtos para cabelos negros. Recomendo a série da Netflix inspirada nesta mulher “Self Made: Inspired by the Life of Madam C.J. Walker”
  2. Coco Chanel – 1913 — estilista francesa procurou investimento na sua arte para abrir a sua primeira boutique e se estabelecer como referência no sector, até aos dias de hoje. 
  3. Katherine Johnson, Mary Jackson e Dorothy Vaughan – 1960 — não só uma mulher, mas três académicas recrutadas pela NASA para o projecto Apollo11. Outra recomendação que vos deixo sobre estas calculadoras humanas é o filme “Hidden Figures” 

Estes são só alguns exemplos de resiliência que nos servem de inspiração, em conjunto com os crescentes índices de liderança feminina. No relatório da Cision apresentado sobre 2022 verificou-se que quase 9% das empresas Fortune 500 têm liderança feminina. 

Fonte: https://www.prnewswire.com/news-releases/8-8-fortune-500-ceos-are-women—the-highest-of-all-indices–according-to-the-women-ceos-in-america-report-2022–301630455.html#:~:text=8.8%25%20Fortune%20500%20CEOs%20are,CEOs%20in%20America%20Report%202022 

 

Mas afinal, “o que as mulheres querem?”

Talvez hoje, 23 anos depois, a comédia romântica com Mel Gibson seja politicamente incorrecta, mas acertou numa coisa: é só preciso estar atento e escutar. A dificuldade talvez seja, em conseguir focar com tantas vozes ao mesmo tempo. Assim, hoje as organizações enfrentam o desafio da diversidade, tendo que promover oportunidades para ambos os géneros, assim como um ambiente inclusivo para acomodar a mudança e o crescimento. 

Num estudo de 2017, concluiu-se que as mulheres procuravam mais flexibilidade no trabalho, oportunidades reais de alcançar papéis de liderança, mais satisfação e propósito nas suas tarefas. 

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4 benefícios de ter mais mulheres líderes. Fonte: Center of Creative Leadership

Para alcançar estas condições e atrair mais talento feminino qualificado, promovendo um  ambiente de trabalho positivo, estes são alguns dos aspetos-chave que as organizações devem considerar.

  1. Beneficiar de um workplace tolerante e inclusivo — é essencial sentirmo-nos tranquilos e aceites no nosso local de trabalho, o que se traduz em melhores resultados de dedicação, entrega e performance das equipas. 
  2. Dar o exemplo através da liderança — o exemplo deve vir de cima, quando é visível o respeito pela igualdade da organização motivamos as pessoas a alcançarem o mesmo, criando as oportunidades. 
  3. Disponibilizar programas de mentoria e acompanhamento de carreira — o apoio da comunidade é crítico para alcançar resultados, assim para promover um ambiente de inclusividade é preciso disponibilizar os recursos para o sucesso. 
  4. Facilitar um formato de trabalho híbrido sempre que possível worklife balance, sempre foi uma necessidade, mas após a pandemia COVID-19 ganhou uma nova dimensão. Estamos mais tempo em casa e as fronteiras entre o trabalho e a vida pessoal ficaram mais ténues, pelo que a organização deve promover e proteger esta flexibilidade. 
  5. Apoiar as pessoas a encontrarem propósito nas suas funções não queremos só um trabalho das 9 às 6, queremos identificarmo-nos com o que fazemos e ter orgulho nisso. Por isso a mentoria é tão relevante na procura por um propósito na organização, encontrando a função certa para cada um, independentemente do género. 

 

Fonte: https://www.ccl.org/articles/leading-effectively-articles/7-reasons-want-women-workplace/ 

É normal, sejam homens ou  mulheres, por vezes passarmos mais tempo no nosso trabalho do que com os nossos, daí ser tão relevante haver a existência de equilíbrio, flexibilidade e propósito. Para continuarmos a escrever na História o sucesso no feminino, é preciso abertura à mudança, condições e perspectiva de carreira para ambos os géneros. Assim, caminhamos no sentido de normalizar o sucesso das mulheres no mundo do trabalho. 

Na Monday assistimos essa normalidade a florescer. Quando acedemos à página do Sobre Nós podemos conhecer a nossa leadership team, composta por sete elementos, em que cinco são mulheres. Não se trata de representatividade, mas sim de igualdade de oportunidades. Cada membro desta equipa alcançou por mérito e reconhecimento a liderança da sua respectiva área, trata-se de encontrar a pessoa certa para o cargo, o que vai além do género. Ser uma empresa que privilegia o bem-estar e o worklife balance, proporciona um ambiente seguro e inclusivo para a igualdade de oportunidades. 

Promovemos medidas que sustentam o bem-estar de todos os membros das nossas equipas, como:  programa de saúde mental, acesso a formação, plano de benefícios flexíveis e um modelo de trabalho 100% híbrido — sobre o qual podem saber mais aqui

 

Estas e outras medidas em desenvolvimento facilitam a possibilidade de atrair e reter talento feminino qualificado. 

 

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Margarida Costa

Head of Marketing  @ Monday 

Meet Margarida

 

Outros artigos de Margarida Costa

5 Talks na Web Summit: As recomendações da Monday

 

5 benefícios de uma experiência de trabalho 100% híbrida 

por Raquel Cunha, Junior Marketing Manager at Monday

Os últimos dois anos foram marcados pela rápida expansão do trabalho híbrido, onde os colaboradores podem dividir o seu tempo entre trabalhar em casa, na empresa ou num espaço ao ar livre. Muitas empresas foram obrigadas a adotar este regime entre home office (teletrabalho), escritório ou cowork, ou até mesmo a desmaterializar os seus escritórios, modificando a forma como as empresas e os trabalhadores se relacionam entre si. Apesar disso, algumas empresas estão um passo mais à frente e abraçaram totalmente o conceito Work From Anywhere (WFA) reconhecendo assim que os seus colaboradores podem trabalhar a partir de qualquer lugar desde que tenham acesso à Internet.

 

O crescimento destes espaços de trabalho flexíveis ajudam a explicar a ascensão dos nómadas digitais. Para muitos o conceito pode ser desconhecido, mas cada vez mais é uma prática e um estilo de vida utilizado por muitas pessoas em todo o mundo. São pessoas que viajam e trabalham remotamente a partir de qualquer lugar desde que tenham acesso a um computador e a Wi-Fi. Ser nómada digital não é apenas uma forma de trabalho, é um estilo de vida moderno que inclui a liberdade e a flexibilidade de trabalharmos como quisermos.

 

Há quem aproveite a vantagem de poder viajar e explorar a cultura local enquanto faz o seu trabalho; há quem prefira ficar por casa ou há quem goste de estar no seu café preferido.

 

Photo by Starbucks

De acordo com o Relatório Global de Tendências Migratórias 2022, atualmente existem cerca de 35 milhões de nómadas digitais no mundo. A expectativa é que, até 2035, o número chegue a mil milhões.

 

Benefícios e Desafios do Trabalho Híbrido: A experiência da equipa Monday

Quais são os 5 benefícios de uma experiência de trabalho 100% híbrida?

Existem bastantes vantagens e desafios quando falamos de trabalho híbrido. Perguntámos a algumas colegas da Monday quais eram as suas opiniões sobre este modelo:

1. Maior produtividade – Estar em casa ou em qualquer lugar (do mundo) diferente do escritório pode trazer uma maior produtividade. Um novo ambiente de trabalho motiva-nos a ser mais produtivos e eficientes.

 

 

“A grande vantagem é poder trabalhar onde quero, seja em casa ou na biblioteca e fazer o meu próprio horário”

Mariana Wang, UX/UI Designer

 

 

2. Mais ideias inovadoras – A criatividade acontece quando misturamos conceitos que aparentemente não se relacionam entre si para formar uma nova ideia. Trabalhar num lugar diferente todos os dias e conhecer pessoas novas oferece muitas experiências diversas que podem aprimorar a nossa criatividade.

 

3. Flexibilidade e Autonomia – Trabalhar em diferentes locais necessita que sejamos adaptáveis aos diversos ambientes em que estamos inseridos. Somos também mais autónomos, uma vez que controlamos o nosso ambiente de trabalho. Podemos estar em qualquer lugar do mundo a trabalhar, o que nos dá a vantagem de conhecer novos lugares, culturas e ter experiências enriquecedoras, que de outra forma não seria possível.

 

“O que gosto mais do trabalho remoto é a flexibilidade de conseguir conjugar a vida pessoal com o trabalho. Perdia horas no trânsito. Posso dar apoio aos meus pais em casa e ajudá-los. Posso ir ter com a minha família ao norte e trabalhar em qualquer lugar” 

Margarida Silva, Business & Service Designer

 

4. Controlo do tempo e gestão do trabalho – Como eu costumo dizer, devemos trabalhar para viver e não viver para trabalhar. E atualmente é cada vez mais importante a existência de um equilíbrio entre a vida pessoal e profissional. Nesta abordagem somos mais eficientes, poupamos tempo em deslocações e ganhamos tempo para fazer coisas que gostamos como hobbies ou estar com a família. 

 

“A minha vida pessoal e profissional ficou mais equilibrada graças à flexibilidade do trabalho remoto. Posso estar mais perto da minha família”

Margarida Costa, Head of Marketing

 

 

5. Redução do stress e aumento do bem estar – Não andar a correr de um lado para o outro, não apanhar trânsito e ter o poder de controlar o nosso horário aumenta o nosso bem-estar em todos os aspetos; ao estar mais tempo em casa, podemos ter mais facilidade em manter uma alimentação saudável e fazer exercício físico, pois torna-se mais fácil de enquadrar estes momentos na nossa rotina de trabalho. 

 

“Eu gastava 4 horas por dia em transportes. Ao estar a trabalhar a partir de casa o stress diminuiu drasticamente”

Ana Rocha, UX/UI Designer 

 

5 benefícios de uma experiência de trabalho 100% híbrida Photo by Dcstudio on Freepik

 

Desafios do Nomadismo Digital e do Trabalho Híbrido

Este estilo de vida traz muitos benefícios, mas apesar disso, não deixa de apresentar alguns desafios. 

O principal é a redução dos laços sociais, pois com as viagens ou o home office, pode acontecer isolarmo-nos dos nossos amigos e familiares e principalmente dos colegas de trabalho. A redução da vida social pode conduzir a menores níveis de satisfação pessoal, prejudicando o sentimento de pertença e conexão:

 

“A maior desvantagem do trabalho remoto é o fator humano, não estamos tantas vezes com os nossos colegas de trabalho. Há uma menor proximidade com os colegas com os quais não se tem projetos em comum” 

Margarida Silva, Business & Service Designer

 

Também pode ser caro viajar regularmente – quem quer ser um nómada digital e viajar constantemente tem de estar preparado para algumas despesas extra. Mas na minha opinião a experiência compensa o investimento!

 

Saber desligar é muito importante – ao estarmos sempre conectados, podemos ter a tendência de estar sempre a ver os emails ou a fazer trabalho até mais tarde. É importante ter disciplina e controlo sobre o nosso horário, para que tenhamos um bom equilíbrio entre a nossa vida pessoal e profissional.

 

“Uma desvantagem é que acabamos por trabalhar mais do que devíamos” 

Mariana Wang, UX/UI Designer

 

O fuso horário também pode complicar o nosso dia-a-dia. Se estivermos a trabalhar noutro país pode ocorrer uma diferença horária grande, o que pode prejudicar o nosso horário de trabalho e consequentemente o nosso rendimento.

 

“Com o trabalho remoto tendemos a ser mais sedentários ao estarmos sempre no mesmo sítio”

Mariana Wang, UX/UI Designer

 

 

Monday: a full hybrid working experience

A Monday mesmo antes da pandemia, já tinha definido um dia por semana à escolha para fazermos home office e portanto, já existia uma abertura a este mindset de flexibilidade para o trabalho híbrido.

Atualmente, a Monday assumiu o teletrabalho a 100%, mantendo igualmente os rituais da empresa tais como o status mensal presencial, reuniões, workshops e formações em espaços de cowork ou ao ar livre. A equipa tem os mais diversos gostos, pois enquanto uns preferem estar por casa, outros preferem estar em coworks e até temos colegas que ocasionalmente trabalham fora do país.

 

5 benefícios de uma experiência de trabalho 100% híbrida

Equipa Monday no Status Mensal

 

Na Monday contratualizámos o serviço da Croissant, uma app que facilita uma lista de espaços de coworking em vários países e nos quais podemos trabalhar de forma autónoma ou em grupo. 

5 benefícios de uma experiência de trabalho 100% híbrida

Photo by croissant cowork

 

Com este recurso, a Monday torna as suas equipas mais felizes e produtivas através do acesso flexível a espaços de trabalho em todo o mundo e oferece desta forma 5 benefícios de uma experiência de trabalho 100% híbrida. Mas temos muito vantagens que iremos partilhar em breve 😃

 

Após a pandemia, as empresas perceberam que podiam continuar com este regime e cada vez mais apostam na flexibilidade, produtividade e bem estar dos trabalhadores. Cabe a cada empresa e a cada trabalhador adaptar-se da melhor forma tendo em conta a sua própria realidade e contexto.

Na minha opinião, poder trabalhar remotamente e fazer os nossos horários traz um leque de vantagens muito positivo, principalmente a flexibilidade e o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional. No entanto, há que ter em consideração que não podemos fazer propriamente “o que nos apetece”. A chave é ter um sentido de responsabilidade e disciplina acrescidos, sabermos adaptar-nos e sermos produtivos. Com isso conseguiremos separar bem os momentos de trabalho e lazer e aproveitar mais a vida, porque ela é para ser (bem) vivida.

Obrigada pela leitura

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Monday é uma Consultora de Business Design onde co-criamos com líderes ambiciosos para construir melhores negócios baseados na abordagem de human centered design.

 

Este método está no centro de tudo o que criamos. Conhece alguns dos nossos clientes: Mercedes, EDP, Banco de Portugal, Microsoft, Jogos Santa Casa, CUF, Sumol+Compal, Fujitsu, Galp, entre outros. 

Raquel Cunha

Junior Marketing Manager @ Monday 

Meet Raquel

 

5 Talks na Web Summit: As recomendações da Monday 

por Margarida Costa, Head of Marketing at Monday

Sem dúvida o evento mais intenso do ano. Quando entramos no recinto sentimos a energia e o entusiasmo dos participantes, dos oradores, dos voluntários e de todos os visitantes. Um verdadeiro overload de informação.  

Este ano foi a segunda vez que toda a equipa Monday teve a oportunidade de estar presente no maior evento de tecnologia e empreendedorismo, a Web Summit 2022

E para celebrar, escrevemos um artigo sobre 5 Talks na Web Summit: As recomendações da Monday. Curiosos para saber como foi a experiência?

 

Equipa Monday na Web Summit 2021

Equipa Monday na Web Summit 2021

Equipa Monday na Web Summit 2022

Equipa Monday na Web Summit 2022

 

Assim que chegámos cedinho no dia 02 de Novembro instalámos o nosso equipamento no pavilhão 4 da FIL e começámos a fazer o nosso pitch. O nosso melhor quebra gelo é sermos abordados como se fossemos a monday.com, o que serve sempre para dizer que na verdade somos mais antigos e fomos os primeiros.  

Stand da Monday na Web Summit 2022

Stand da Monday na Web Summit 2022

 

Outra questão que nos colocam bastantes vez é o porquê de nos chamarmos Monday, à qual respondemos sempre com o entusiasmo de quem começa algo novo. Podem saber mais sobre a nossa paixão por segundas-feiras neste artigo do Diogo, o nosso CEO. 

Durante os dias seguintes do evento, os mondianos tiveram a oportunidade de assistir às talks, às masterclasses e aos microeventos dentro da Web Summit. Após esta intensidade e grande FOMO que este evento provoca, pela simultaneidade de momentos, tivemos o nosso merecido descanso e oportunidade para reunir os contactos feitos, insights recolhidos e partilhar as nossas experiências. Os resultados são impressionantes!

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Key Figures da Equipa Monday

Assistimos todos a vários conteúdos, sobre UX, UI, CX, HRX e Marketing, mas também interesses mais pessoais como saúde e beleza, automóvel, AI e metaverso, entre outras. Esta é para nós, equipa Monday, a créme de la créme, deixo-vos com as 5 Talks na Web Summit: As recomendações da Monday:

1 – Why accessibility must be the foundation of design – Jane Geraghty, Global CEO at Landor & Fitch

Objetivo: Destacar a importância da acessibilidade e da inclusão no design, mostrando o impacto que o design tem para pessoas com algum tipo de limitação, seja ela física ou cognitiva, seja ela permanente ou momentânea. A inclusão e a acessibilidade devem ser o requisito mínimo absoluto e a base para todo design.

Não foi tanto aprender mas foi mais ficar alerta que pequenas alterações para nós, podem fazer a diferença no dia a dia de alguém.”

 Ana Rocha, UX/UI Designer

 

“Ao desenhar um produto, é importante ter em mente 3 aspectos:

1) Getting all over the easy wins 

2) None of us is as smart as all of us

3) Think smart hacks “

Beatriz Duarte, UX/UI Designer

 

Há detalhes no design que o tornam acessível a mais utilizadores, apenas precisamos de pensar nele e de os considerar.”

Maria Costa, Project Manager

 

2- Confessions of modern design: How design is changing, and how we need to change with it – Yuhki Yamashita – Chief Product Officer at Figma

Objetivo: Demonstrar a diferença entre Design na teoria versus na prática, onde tudo é um work-in-progress (WIP) em que por vezes as ideias precedem a identificação dos problemas, mostrando que no processo de desenvolvimento nada é linear.

Aprendi como utilizar o WIP como o nosso trunfo em design!”

Margarida Silva, Business and Service Designer

 

“Querer fazer um processo “certinho” seguindo a teoria não funciona na realidade atual de desenvolvimento de produtos.”

 Ivone Sousa, Business Designer

Tip 1) Review work at a predictable cadence versus at the perfect moment

Tip 2) The form feedback takes is just as important as the feedback itself

Tip 3) Be less precious about the work that ships

“Everything is a WIP”

Yuhki Yamashita, Chief Product Officer at Figma 

Consulta a apresentação desta talk completa aqui

 

3 – UX/UI trends in 2023 and beyond – Des Traynor, Co-Founder Chief Strategy Officer & Co-founder at Intercom; Hubert Palan, Founder and CEO of Productboard; Alisa Cohn, Contributor at Forbes

Objetivo: Discutir principais ingredientes para criar uma customer experience perfeita e intuitiva. Os oradores também exploram as tendências antecipadas de UI e UX para 2023 e além, das quais se destacou a colaboração entre equipas. 

“Como outros team leads construíram processos e dinâmicas de trabalho para solucionar problemas de crescimento.”

Michael Nunes, Chief Creative Officer

Nesta mesa de discussão os oradores referiram algumas formas de estimular a colaboração entre equipas, bem como criar um crescimento sustentado.

  • Falar com os consumidores e compreender os seus desejos
  • Ser preciso e oportuno 
  • Compreender os job to be done para priorizar e investir no melhor design para estes problemas
  • Desenhar soluções intuitivas e criativas adaptadas às necessidades
  • Celebrar os fracassos, aprender e continuar a iterar 

“Talk with users is the most precise way to get results but it the most slowly.” 

Hubert Palan, Founder and CEO of Productboard

4 – How to make terrible branded content – Graham McDonnell – Global Head of Brand & Creative at Time

Objetivo: Examinar as falhas mais comuns dos criadores de conteúdo que produzem conteúdo para marcas

Exemplos práticos de um profissional com experiência de agência, Graham mostrou sem vergonha os seus erros e o que aprendeu com eles.”

Margarida Costa, Head of Marketing

 

Graham McDonnell sublinhou que o seu trabalho é fazer com que aquilo que criam tenha valor. Depois, um a um, o orador foi elencando os 10 erros a cometer para atingir o insucesso de uma peça de branded content:

1. Start without Defined Goals

2. Ignore the Value Venn

3. Treat it Like an Ad

4. Forget to Tell a Story

5. Position the Brand as the Hero

6. Quality over Quantity

7. Decide on the Format First

8. Go Too Brand Heavy with the Design

9. Sacrifice Best Practices to Stand Out

10. Give the Audience Reasons to Leave Early

 

5 – Search beyond the search: the biggest opportunity in digital marketing – Neil Patel – Co-Founder NPD (Neil Patel Digital)

Objetivo: ​​Ensinar como podemos destacar um negócio e que novas oportunidades podemos aproveitar para vencer a concorrência.

Neil Patel sublinhou que quanto maior a dificuldade em atrair a atenção do público e dos consumidores, mais caros ficam os esforços. Sublinhou ainda que as pessoas passam mais tempo nas redes sociais do que em motores de busca e que os termos mais populares procurados no google são redes sociais (Facebook, Instagram, Tik Tok, Youtube…)

“Being able to lead and motivate people is perhaps the most valuable quality a brand can have”

Neil Patel, Co-Founder NPD

 

Neil demonstrou estudos em que a nova geração Z realiza mais pesquisas nas redes sociais Tik Tok e Instagram do que em motores de busca e como tal, a Google tem de se adaptar para acompanhar esta tendência.

Existe uma Digital Convenience, ou seja, após o Tik Tok se tornar a plataforma mais usada em 2020 com a pandemia através de vídeos curtos em formato vertical, o Instagram criou os reels, o Youtube os Youtube Shorts e a Google os Web Stories para aumentar o impacto dos posts de blog no motor de busca. No fim, sublinhou o que devemos fazer em cada rede social para aumentar o nosso engagement e destacar-nos da concorrência:

Youtube – In the first 24 hours of a video being published, you need to gain as many views as possible

Linkedin – Within the first 4 hours of your post being live, you need enganging comments

Tik Tok – Like Linkedin, Tik Tok wants a lots of comments

Facebook – Create long-form content that keeps people on their platform, ideally videos with 5 minutes

Instagram – Create live content at least twice a week

Google – Brand queries: Launch free tools for more people to search you brand and gain loyalty

“Good marketing makes your company look great, great marketing doesn’t even look like marketing. Be so relevant that people can’t ignore you”

Neil Patel, Co-Founder NPD

 

Obrigada pela leitura!

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Monday é uma Consultora de Business Design onde co-criamos com líderes ambiciosos para construir melhores negócios baseados na abordagem de human centered design.

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Margarida Costa

Head of Marketing  @ Monday 

Meet Margarida

 

Como planear reuniões eficazes? Design Thinking!

por Jesse Viana, UX & Content Writer at Monday

É muito comum sentir que os nossos dias são repletos de reuniões intermináveis ​​e sem sentido, mas a resposta para esse problema é muito simples: as reuniões, na sua maioria, não são bem planeadas. O Design Thinking pode ser exatamente o que precisas para mudar as coisas!

A falta de design anterior – sim, até mesmo as reuniões  beneficiam do design! – pode-nos fazer sentir distraídos e zangados e, em vez de prestarmos atenção ao que está a ser dito ou tentar resolver um problema específico, desviamo-nos.

A grande desvantagem pode ser vista a longo prazo, pois o custo e o impacto dessas ​​reuniões intermináveis estão a afastar os seus participantes das suas tarefas atribuídas, fazendo com que se sintam cansados ​​ou ansiosos.

De acordo com a Harvard Business Review, passamos cerca de 23h por semana em reuniões inúteis – ou seja, 40 a 50% do nosso tempo de trabalho a discutir assuntos irrelevantes, ficando cansados ​​sem motivo e geralmente a desperdiçar o nosso tempo.

O que pode ser feito para evitar isso?

Junta-te ao lado bom da Força.

 

How to plan effective meetings? Design Thinking!

Ao implementar o Design Thinking, as reuniões podem tornar-se produtivas, com uma agenda planeada e com as pessoas no centro de toda a experiência.

É ao aplicar a empatia que podemos avaliar o que as pessoas realmente precisam, e com as reuniões é exatamente a mesma coisa:

— Quem vai participar na reunião? Quais são as suas necessidades? Mesmo que não estejam presentes, de que forma podem ser afetados?

— Quais são as metas, oportunidades e desafios que precisam ser enfrentados?

Pro-tip: tenta conversar com as pessoas antes! Assim, poderás recolher informações valiosas dos participantes mesmo antes da reunião acontecer. Dessa forma, eles não apenas se sentirão confiáveis ​​​​e vistos, mas também é uma forma muito boa de identificar problemas ocultos, que de outra forma são negligenciados.

Além disso, também é muito importante definir o objetivo da reunião e elaborar a tua agenda com antecedência. Começa com algo como: quais são os resultados esperados? E de que forma eles podem ser alcançados? – ao responder a essas perguntas, garantes que a reunião será útil, que tem um propósito claro e que as pessoas envolvidas saberão o porquê de estarem lá.

Sim, mesmo em reuniões mais curtas! 🙂

How to plan effective meetings? Design Thinking!

E por último, mas não menos importante, planeia a reunião:

— Quais são as principais questões a serem discutidas?

— Qual é a maneira mais rápida e eficaz de obter as soluções necessárias?

— Onde queres ir? E como podes chegar lá?

Ao prepará-la com antecedência, abres espaço para que a criatividade cresça, para que a positividade floresça no ambiente de trabalho, e pode até ser algo divertido! Outro grande benefício de fazer essa preparação é que podes garantir que o feedback chegue até ti, o que se traduzirá em:

— Mais empatia e criatividade

— Novas perguntas

— Aumentar o potencial da reunião

Quanto mais eficiente for uma reunião, melhor será a atitude dos presentes. Win-win!

Sabemos que isso pode parecer muito a ser feito em cada reunião, mas é uma promessa: quanto mais praticares esses passos, mais natural será a sensação de torná-lo uma necessidade absoluta a partir de agora. A melhor parte? Vais poupar tempo! Quanto menos reuniões inúteis e intermináveis ​​tiveres, maior será a produtividade e diversão! O impacto será, sem dúvida, muito positivo para ambas as equipas e partes interessadas.

Obrigado por leres, e esperamos que este artigo seja útil para teres um ambiente de trabalho mais divertido! Deixa-nos saber como foi! 🙂

Obrigada pela leitura!

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Monday é uma Consultora de Business Design onde co-criamos com líderes ambiciosos para construir melhores negócios baseados na abordagem de human centered design.

Este método está no centro de tudo o que criamos. Conhece alguns dos nossos clientes: Mercedes, EDP, Banco de Portugal, Microsoft, Jogos Santa Casa, CUF, Sumol+Compal, Fujitsu, Galp, entre outros…

Jesse Viana

UX & Content Writer @ Monday 

Meet Jesse

 

Outros artigos de Jesse Viana

5 dicas para um Design Digital Sustentável

Ama as tuas ideias, mas primeiro… Prototipa

por Ivone Sousa, Business Designer at Monday

Todos nós somos culpados de nos apaixonarmos pelas nossas ideias – uma espécie de amor à primeira vista. Podemos todos concordar que a fase de ideação num processo de design thinking é uma das fases mais agradáveis, pois cria um espaço para a exploração e mente aberta. No entanto, não estamos a fazer muita justiça às nossas ideias se não as validarmos com os nossos utilizadores e lhes dermos vida.

Dentro de uma metodologia de Design Thinking, a prototipagem surge para apoiar as equipas de design na exploração, validação e comunicação de ideias. Prepara também o cenário para a fase de teste, onde as equipas procuram entender o comportamento do utilizador com um produto ou serviço novo ou aprimorado.

Então… Porquê Prototipar?

So…Why Prototype?

À medida que os projetos avançam e as ideias estão todas na mesa, encontrarás a necessidade de identificar os aspectos importantes do seu processo de ideação, avaliar qual solução funciona melhor para o utilizador e criar um entendimento compartilhado para melhorar a comunicação com as diferentes partes interessadas.

A prototipagem torna-se uma atividade essencial para reduzir riscos e incertezas, procurando aprender e falhar rapidamente — isso é especialmente importante para diminuir o investimento inicial e permite explorar novas ideias e inspirar inovação dentro da tua organização.

Incluir a prototipagem nos teus projetos também pode melhorar a qualidade do teu resultado: à medida que se itera o protótipo por meio de testes, irás descobrir novos insights que informarão melhor as tuas decisões e irão promover mais confiança na tua equipa e nos teus stakeholders.

Quando se trata de trabalho em equipa, os protótipos são uma poderosa ferramenta de comunicação, e alguns podem achar difícil expressar uma ideia por meio de fala ou de uma descrição escrita num e-mail – muito pode ser perdido com essa abordagem, o que pode reduzir o potencial da tua ideia. Ao materializá-la, podes melhorar a comunicação, a colaboração e o feedback que receberes terá com um nível de compreensão muito maior.

 

Como a prototipagem se tornou multidisciplinar

How Prototyping has become multidisciplinary

Podes estar familiarizado com a prototipagem na área de design, arquitetura ou engenharia, mas como as metodologias abrangem cada vez mais abordagens multidisciplinares, outros setores beneficiam de ferramentas e métodos de prototipagem – como serviços e negócios.

À medida que a inovação floresce em ambientes multidisciplinares complexos, muitas equipas reconhecem o valor dos protótipos. Na Monday ajudamos líderes ambiciosos a inovar nos seus setores – de produtos digitais a gerenciamento.

Ao usar wireframes de baixa e alta fidelidade, aproximamo-nos cada vez mais do produto digital final por meio de feedback informado do utilizador e colaboração em equipa. Para apoiar negócios novos e existentes, facilitamos workshops usando o business model canvas, ecossistemas de protótipos e valor comercial.

Existem muitos métodos que podes usar para prototipar as tuas ideias, no entanto, deixo alguns métodos que não exigem habilidades especializadas para que possas fazer uma análise e começar:

 

Processo de prototipagem e experiências

  • Desktop Walkthrough — Uma simulação da experiência de ponta a ponta em pequena escala;
  • Investigative Rehearsal — Um protótipo em escala 1:1 inspirado no teatro para informar o lado emocional de uma experiência por meio de encenação de corpo inteiro.

Prototipagem de produtos físicos

  • Prototipagem 3D — Uma representação tridimensional de qualquer objeto. Dependendo do nível de fidelidade necessário, podes começar com um protótipo de papelão até a impressão 3D.

Prototipagem de produtos digitais

  • Paper prototyping — Um protótipo perfeito e rápido para não designers onde desenhas à mão a tela de uma interface digital;
  • Wireframes — À medida que irás progredir, precisas de adicionar mais fidelidade ao teu protótipo e poderás usar esse método para criar um não gráfico. Representação da interface para a tua equipa e teste da interação do utilizador.

Business value da prototipagem

Business Model Canvas — Um método visual e de cocriação para testar e refinar os componentes do teu modelo de negócios.

A mentalidade da prototipagem

The Prototyping Mindset

Agora que já conheces os métodos que podes usar para cada tipo de projeto, é importante trabalhares a tua mentalidade e planeares o teu protótipo.

O planeamento é crucial neste estágio para reunir o máximo de insights e respostas às tuas perguntas de prototipagem para posteriormente iterar e refinar o teu protótipo. Irás começar a definir os teus objetivos de prototipagem logo após a fase de idealização e antes de construir qualquer coisa. O teu plano determinará qual é o propósito do protótipo, as respostas para as perguntas de prototipagem e, finalmente, irás considerar a fidelidade – quantos detalhes – irás fornecer ao protótipo.

 

Definir o propósito

Explorar

Os protótipos exploratórios surgem num estágio inicial do conceito ou ideia, podemos vê-lo como uma forma mais tangível de idealizar e pensar com as mãos.

Este tipo de propósito é mais adequado para utilizar dentro de uma equipa e não para mostrar aos stakeholders. Escolhe métodos rápidos e de baixa fidelidade para explorar ideias rapidamente.

Avaliar

Avaliamos protótipos quando há uma base sólida de trabalho desenvolvido. Aqui podemos avaliar o que construímos na perspctiva de quem vai usar o produto/serviço.

A criação de protótipos para avaliação ajuda-nos a convergir e reduzir o número de opções e estreitar o foco do projeto.

Essas sessões de avaliação exigem um trabalho de preparação com perguntas bem definidas, a escolha certa dos utilizadores e métricas definidas para entender o sucesso do protótipo.

Comunicar

Os protótipos são também uma excelente ferramenta de comunicação.

Nesse cenário, trazemos stakeholders para discutir aspectos importantes do projeto.

Criamos atividades em torno do protótipo para ajudar a reduzir mal-entendidos e manter uma conversa estruturada com a equipa ou organização, sobre os temas mais importantes para o produto/serviço.

Define as perguntas de prototipagem

A prototipagem acontece em loops iterativos onde se constrói algo, revisa, testa com utilizadores e se refina o protótipo inicial num novo.

Para manter os loops informativos, precisas de fazer uma ou várias questões de prototipagem. Estes giram em torno de 4 perspetivas.

  • Começa com valor — Como esse produto/serviço cria valor?
  • Feel and look — Como é a aparência e a sensação?
  • Viabilidade — Como fazes isso funcionar?
  • Integração — Como tudo funciona em conjunto?

Define quão refinado o teu protótipo precisa de ser

Define how refined your prototype needs to be

Ao definir os tópicos anteriores, irás ter um maior entendimento das necessidades de prototipagem e, como resultado, saberás com quanta fidelidade deves construir o teu protótipo.

Uma boa dica para acompanhar e decidir o nível de fidelidade é considerar o objetivo, prazo, orçamento, as competências da equipa envolvida e a maturidade do projeto.

Conforme percorreres os loops de prototipagem, o teu nível de fidelidade aumentará até chegar a um MVP ou a um produto/serviço final.

É muito comum apaixonamo-nos por uma ideia — às vezes à primeira — porém, isso não significa que esta seja a melhor solução para os teus utilizadores.

Ao materializar essas ideias iniciais, expondo-as a pessoas que irão ganhar valor com o produto/serviço e observando as suas interações, levantarás questões e irás considerar outras perspetivas que, em última análise, criarão melhores produtos.

Como pessoa criativa, encorajo-te a apaixonares-te pelas tuas ideias, mas desafio-te a explorá-las e a optar por um amor mais refinado ao longo do tempo.

 

Obrigada pela leitura!

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Ivone Sousa

Business Designer @ Monday 

Meet Ivone

 

5 dicas para um Design Digital Sustentável

por Jesse Viana, UX & Content Writer at Monday

O nosso pequeno planeta azul está a sofrer. É uma verdade inegável que todos nós sabemos, e cabe a nós tornar um pouco mais fácil esta situação – não só apenas agir e levar um estilo de vida mais “verde”, mas também tornar a web num bom lugar para as pessoas e para o nosso planeta.

Vamos rever alguns fatos desconfortáveis:

— Até 13/05/2021, o nosso país (Portugal) gastou a totalidade dos recursos naturais disponíveis para este ano. Isso ocorreu 21 dias antes do ano passado.

187 litros é a quantidade média de água que uma pessoa utiliza num dia.

Em 2040 serão apenas 25L, por isso manuseia a água com o máximo cuidado: um dia, não será suficiente.

— Num ano, 132 kg de alimentos são desperdiçados. Aliás, já ouviste falar de programas incríveis como o Refood  ou a app Too good to go? Dá uma espreitadela! 🙂

Não é uma leitura muito divertida, certo? Sim, nós também concordamos. Nós preocupamo-nos muito com o nosso pequeno planeta, e é hora de levarmos essa missão a sério e começarmos a mudar algumas coisas quando se trata de hábitos mais verdes. Mas não podemos mudar o mundo, certo? Esperamos, pelo menos, chamar a tua atenção para mudares a tua: um pouco, no dia a dia, todos podemos fazer a diferença. E não é apenas offline.

O que é o Sustainable Digital Design?

Sabias que se a internet fosse um país, seria o 7º maior poluidor do mundo? Isso mesmo. Lê novamente.

O design sustentável, na sua essência, é uma abordagem para projetar serviços da web que colocam as pessoas e o planeta em primeiro lugar, fornecendo produtos e serviços digitais baseados em limpeza (energia renovável), eficiência (menor quantidade de energia e recursos materiais), abertura (acessibilidade, troca de informações e controlo de dados), honestidade (não enganar os utilizadores), regeneração e resiliência (quando as pessoas mais precisam).

De sites a criptomoedas, a internet consome grandes quantidades de eletricidade em data centers, redes de telecomunicações e dispositivos de utilizadores finais (computadores, smartphones, tablets, tu escolhes). Para ser mais precisa, a internet produz atualmente 3,8% das emissões globais de carbono – 416,2 Kwh por ano.

~ todas essas informações são baseadas no sustainable manifesto.

E a Monday?

Atualmente, o nosso site é 90% mais poluente do que a maioria dos sites testados em websitecarbon.com. Sabemos que isso não é o ideal e temos como nossa missão diminuir essa percentagem quando o nosso novo site estiver pronto.

What about Monday?

Enquanto isso, podemos dar alguns conselhos que aprendemos para tornar a web um pouco mais verde:

As cores mais escuras requerem menos energia para iluminar do que as mais claras. Na verdade, o preto é a cor que consome menos energia e o branco é a mais intensa. As cores afetam a acessibilidade da interface, portanto, tenta equilibrar acessibilidade e eficiência energética.

As jornadas de utilizadores mais curtas são ótimas para os mesmos, mas também economizam energia, reduzindo o tempo gasto online e o número de páginas abertas. Fornecer a quantidade exata de informações necessárias para concluir uma tarefa – e nada mais – é o truque, então prioriza as verdadeiras necessidades dos teus utilizadores.

Usar imagens com eficiência é uma das melhores estratégias para reduzir o tamanho dos arquivos e o uso de energia, além de melhorar o desempenho da web. Certifica-te apenas de que todas as imagens tenham um propósito justificável.

Vários tipos de letra e vários tamanhos de fonte podem aumentar o uso de energia e causar um desempenho lento. Quando chegar a hora, utiliza fontes personalizadas com atenção ou tenta usar as que já estão nos dispositivos dos utilizadores.

Sabias que os vídeos constituem o maior uso de energia de um site? E que a reprodução automática usa banda larga desnecessária e pode prejudicar a experiência do utilizador? Sim, e as animações também. Estes últimos são um duplo problema: arquivos grandes que precisam de mais processamento e que distraem os utilizadores do seu propósito na página. Ao pensar em incluí-los, certifica-te de que estás a fazê-lo com sabedoria.

Essas são apenas algumas das pequenas grandes mudanças que podes fazer ao criar produtos ou serviços. Ninguém é perfeito, sabemos disso. Nem nós, aqui na Monday – mas com certeza queremos ser e fazer melhor a cada dia, um pequeno passo de cada vez. Vamos fazer isso juntos?

Esperamos ter causado um bom impacto na maneira como irás fazer as coisas a partir de agora 😊

Este artigo teve as seguintes fontes:

 

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UX & Content Writer @ Monday 

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5 coisas que grandes equipas de design fazem pelos seus clientes

por Michael Nunes, Chief Creative Officer at Monday

Como líder de Design na Monday, estou a gerir uma equipa fantástica de designers excecionais. Juntos, ajudamos líderes e empresas a projetar experiências centradas no ser humano que atendam às suas metas de negócios.

Depois de mais de uma década a trabalhar, apoiar e orientar as minhas equipas de design, descobri que os designers estão sempre a tentar evoluir o seu ofício. Se trabalhas na indústria de design, sabes que quase todas as equipas de design criam designs incríveis que atraem a atenção de outros designers – e ocasionalmente novos clientes.

Por outro lado, as melhores equipas de design são aquelas que olham além dos belos fogos de artifício e trazem mais para a mesa. Essas são as equipas que olham além da experiência visual e se concentram na construção de ótimos relacionamentos (o que é crucial para eles).

Ao longo do processo de design, eles têm empatia e parceria com os clientes nos níveis comercial e humano. Na realidade, eles sabem que as pessoas são o centro de todas as experiências positivas e nunca se esquecem que isso começa nos seus relacionamentos diários.

Eles entendem como as parcerias funcionam e como manter a confiança. Nunca têm medo de falar sobre possíveis falhas nas suas soluções ou até mesmo fazer perguntas quando estão em dúvida para torná-las ainda melhores.

Então, vamos analisar o que torna uma boa equipa de design numa ótima equipa de design. Deixamos-te hoje 5 coisas que grandes equipas de design fazem pelos seus clientes.

⚡ Spoiler Alert: todas essas 5 coisas podem ser aprendidas por todas as equipas de design.

Photo by Headway on Unsplash

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1. Entender os negócios (o que eles estão a colocar em linha) 🧠

Primeiro, precisas de reconhecer que são os clientes que estão a investir (e a assumir mais riscos) na construção de um produto contigo. Geralmente é o caso quando eles têm apenas uma chance de capturar os investidores/clientes certos para manter o seu produto vivo, então não deixes o teu ego correr por aí: eles não estão a arriscar o futuro dos seus negócios com base em suposições.

Para ser um grande designer, precisas de fazer perguntas e entender o porquê.

Aqui estão algumas das perguntas que eu recomendo inicialmente:

  • Quais são os seus objetivos de negócio?
  • Como entenderá o sucesso neste projeto?
  • Qual é a sua estratégia de entrada no mercado?
  • Quantas partes interessadas teremos envolvidas na tomada de decisão?
  • Quais são os pontos fortes dos seus concorrentes? E o que é que eles fazem de errado?
  • Quanto tempo a sua equipa gastará neste projeto?

As grandes equipas de design utilizam estas perguntas para determinar como podem ajudar as pessoas a mudar a sua mentalidade de firework designs para satisfazer as necessidades dos seus utilizadores e empresas. Às vezes, pode até ajudar a entender melhor como o projeto afetará os problemas internos — como as operações da equipa.

Photo by Maxime on Unsplash

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2. (Como dar feedback adequado) e (pedir) atualizações 👥

Os clientes não são os teus colegas de trabalho do dia-a-dia que entendem a ultrapassagem do processo e do projeto. Eles são os teus parceiros e, como tal, têm as suas próprias agendas, métodos de trabalho e objetivos a serem alcançados. Tendo essa mentalidade presente, grandes equipas de design apresentam os seus stakeholders ao seu trabalho. Dessa forma, eles podem estar mais próximos do processo de design e sentirem-se sincronizados com o projeto em andamento.

Por outras palavras, grandes equipas de design mantêm os seus clientes conectados por meio de atualizações regulares e comunicação contínua. Ao fazer isso, eles estão a contribuir para uma melhor atmosfera de cocriação e, ao mesmo tempo, criar confiança.

Aqui estão alguns passos que podes seguir:

  • Mantém atualizações de status regulares
  • Sugere atualizações de entregas mais curtas: isso ajuda a obter um melhor feedback e a manter os projetos no caminho certo
  • Apresenta as tuas descobertas de maneira fácil e “digerível”.
  • Explica as tuas soluções numa linguagem “não-designer” (os clientes nem sempre entendem o que nós dizemos).
  • Demonstra como a tua solução se relaciona com os objetivos de negócios do cliente

Grandes equipas de design sabem que cada projeto aumentará o seu nível de qualidade, mantendo feedback regular, atualizações e construindo respeito e confiança com a equipa do cliente.

Nota amigável: Os clientes podem não ser especialistas em design, mas são, de facto, especialistas nas suas áreas de negócios. Portanto, não te esqueças – mantendo-os próximos, poderás criar soluções melhores.

Photo by Austin Distel on Unsplash

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3. O que determinará o sucesso? 🧭

Grandes equipas de design anseiam por métricas porque sabem o quão importante é criar produtos que possam impactar tanto a vida dos seus utilizadores quanto os negócios dos seus clientes. Portanto, e sob essa luz, é essencial perguntar aos seus clientes como eles planeiam definir o sucesso e como eles esperam que o seu produto afete os seus objetivos de negócios após o lançamento.

Mas porque é que grandes equipas de design anseiam por métricas de sucesso? Bem, para responder a essa pergunta sem rodeios, é porque eles sabem que ter métricas para o sucesso ajudará a concentrarem-se no que realmente importa. Ao obter essas métricas, evitam gastar tempo e dinheiro com elementos chamativos – ou, como eu chamo, fireworks (coisas que parecem bonitas, mas, que no final, não têm valor real).

Aqui estão algumas perguntas que podes fazer aos teus clientes se eles não tiverem certeza de como medir o sucesso:

  • Qual é o resultado que você espera alcançar?
  • Qual será a % de novos utilizadores que esperam que venham após esse design ou redesign?
  • Como pretende garantir a satisfação dos seus utilizadores?
  • Quanta receita de negócios esperaria após este projeto?
  • Quantas retenções de utilizadores consideraria bem-sucedidas?
  • Como os tomadores de decisão estimam o sucesso do projeto?

 

Photo by Bonneval Sebastien on Unsplash

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4. Foca-te no objetivo, não no plano 👁️

As melhores equipas de design sabem que às vezes a estratégia inicial precisa de alguns ajustes para melhor se adequar ao(s) objetivo(s) final(is). Por outras palavras, eles abraçam a mudança e até a sugerem. Apegar-se às (tuas) estratégias só vai fazer com que construas soluções medianas e, no final, apresentares algo que o mercado não quer.

Nota amigável: se os teus insights mostrarem que o plano que tu e o teu cliente concordaram não é a melhor opção, apresenta uma nova estratégia. Não há problema em fazer isso! Na verdade, é melhor mudar o rumo das coisas do que forçar algo que não trará valor para ninguém. Lembra-te – tu estás aqui para ajudar os teus clientes, não para fazê-los gastar tempo e dinheiro.

Photo by Arif Riyanto on Unsplash

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5. Mantém as equipas de development informadas ♾️

Como em todos os produtos digitais, grandes equipas de design levam em conta os esforços e custos de development (já que não vivemos num Neverland World). As equipas de development precisam de ser consideradas ao projetar os teus projetos, pois o teu trabalho afetará o deles. No final, isso traduzir-se-á numa transferência mais amigável, mantendo os custos do cliente reduzidos a um valor aceitável.

Uma experiência eficaz de ponta a ponta requer um olhar atento a todas as etapas do projeto, e o development deve ser uma dessas etapas. No final, todos estão conectados, saudáveis ​​e felizes pela participação.

 

Yes, you can 💪

Está totalmente ao teu alcance construir uma equipa incrível, seja uma existente ou uma nova. O segredo do sucesso é seguir o nosso humilde conselho: empatia, cocriação, confiança e comunicação constante.

Faz perguntas, entende o porquê, deixa ideias irem quando tiver de ser necessário e mantém as tuas equipas em sincronia. Construir confiança é um processo diário, assim como construir melhores relacionamentos. Estas dicas são uma ótima maneira de aumentar o nível da tua equipa de bom para ótimo. 🚀

Obrigada pela leitura!

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Michael Nunes

Chief Creative Officer  @ Monday 

Meet Michael 

 

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Focar nas necessidades dos Utilizadores

Sentimento de Pertença: uma breve introdução ao Design Inclusivo

por Jesse Viana, UX & Content Writer at Monday

Junho é um mês muito importante para nós na Monday: não apenas comemoramos o nosso aniversário, mas também dedicamos tempo para nos concentrarmos em tornar o mundo um lugar melhor. Como provavelmente saberás, este é o mês de consciencialização LGBTQIA+ – em comemoração aos motins de Stonewall em Manhattan, 1969, um momento decisivo no Movimento de Libertação Gay nos EUA e, claro, agora comemorado em várias partes do mundo.

Como empresa, dedicamo-nos a unir as pessoas, permitindo que cada pessoa seja quem ela é – sem julgamento, preconceito ou discriminação – e tratando-a com amor e respeito. Na verdade, um dos nossos valores fundamentais é que a nossa equipa é o que nos torna únicos e estamos muito orgulhosos de cada membro.

Nesse sentido, gostaríamos de dedicar o artigo deste mês ao Design Inclusivo e ao sentimento de pertença que cada pessoa deve ter ao interagir com um produto ou serviço e consciencializar que, infelizmente, e na maioria das vezes, nem todos estão incluídos. Mas hey, baby steps, certo? Nós fazemos a mudança que queremos ver neste mundo.

Eis algumas dicas e insights úteis sobre acessibilidade, texto inclusivo e inclusão de género.

Foi escrito com amor, então esperamos que gostes.

O que é Design Inclusivo?

Simplificando, é a ideia de que o design deve ser acessível a todos, e trata-se de facilitar a vida das pessoas. Inclusão significa que software, produtos, serviços e design devem ser usados ​​pelo maior número possível de pessoas, portanto, devem ser considerados em todas as etapas do processo de design.

Ao criar produtos, serviços e design que não são inclusivos, estamos a marginalizar as pessoas, por isso é crucial garantir que todos possam usar os nossos produtos. Como Kat Holmes disse lindamente: “Designing for inclusion begins with recognizing exclusion.”

Resolve para um, estende para muitos.

Lembra-te sempre que a empatia é fundamental 🙂

Acessibilidade em Design

Uma parte muito importante do design inclusivo vem com a acessibilidade: o design de produtos, dispositivos, serviços ou ambientes utilizáveis ​​por pessoas com deficiência – visual, motora, auditiva, de fala ou cognitiva. Para muitas empresas e designers ainda é uma palavra muito assustadora, vista apenas como “bom de se ter”, e muitas vezes nem considerada em nenhuma parte do processo de design.

A questão é que, quando pensamos sobre isso, é óbvio: todos nós vamos precisar de tecnologia acessível em algum momento das nossas vidas, e nem toda a deficiência é visível (ou adequada) para o que é preconcebido. Vê o envelhecimento, por exemplo – não é uma deficiência, por si só, mas vem com alguns efeitos colaterais desafiadores.

A acessibilidade permitirá que as pessoas com deficiência percebam, compreendam, naveguem e interajam com produtos, serviços e até mesmo com o mundo ao seu redor. Tanto as empresas quanto os designers devem investir na criação de experiências significativas que impulsionem a inovação e dêem esse sentimento de pertença a todos.

Ah, e sabias que 15% da população mundial tem algum tipo de deficiência? Isso é, tipo, mil milhões de pessoas. Uau.

Aqui estão algumas formas pelas quais podes ajudá-los a navegar pelo teu produto:

  • Nem todo mundo vê ou percebe a cor da mesma maneira, então tenta evitar que a cor seja a base de informação primária.
  • Torna o teu produto previsível, simples e fácil de usar – é isso que o torna intuitivo.
  • Tem cuidado ao criar formulários – deve ter limites claramente definidos e rótulos visíveis em mente.
  • Suporte à navegação pelo teclado — este é um dos aspectos mais críticos da acessibilidade na web.
  • Sê um aliado e faz da acessibilidade parte da tua pesquisa de design: procura diferentes contextos, itera os teus produtos e cria novas formas para as pessoas se sentirem capacitadas.

Estas são apenas algumas das muitas etapas que podes seguir para ser inclusivo no teu design.

Lembra-te que a acessibilidade facilita a vida de TODOS os utilizadores!

Inclusão de género

As regras tradicionais de género estão fora de moda! Os códigos binários devem ser deixados para os computadores, não achas? Sim, nós concordamos a 100%.

Cada vez é mais difícil para as pessoas se sentirem representadas sobre como uma pessoa percebe que seu próprio género pode mudar ao longo do tempo.

Mas vamos dividir isso por partes para ficar mais fácil de entender:

  • Identidade de Género: como um indivíduo entende seu próprio género, independentemente do sexo biológico.
  • Expressão de Género: a exibição externa da identidade de género de alguém.
  • Inconformidade de Género: não seguir as regras sociais de M/F.
  • Não-binário: não segue as normas de género M/F, também tratadas como genderfluid ou genderqueer.
  • Trans: pessoas cuja identidade de género não se alinha com o sexo atribuído no nascimento.

Gender Inclusivity

Basicamente, o género é um espetro – e há muitas maneiras pelas quais as pessoas se podem identificar com ele. Aliás, expressão de género e identidade de género não têm nada a ver com orientação sexual.

De facto, um estudo realizado pelo J. Walter Thompson Innovation Group nos EUA mostra que a Geração Z (pessoas nascidas no final dos anos 90 e início dos anos 00) acredita que género não define uma pessoa como era de costume.

Mais de 50% afirmaram que conheciam alguém que usava pronomes de género neutro. Tem em mente que a Geração Z agora é quase 25% da população nos EUA, então as coisas definitivamente estão a mudar.

Como é que o design pode ser mais inclusivo no género?

  • Usa imagens neutras em termos de género ou diversas.
  • Normaliza as representações do mesmo género.
  • Está atento aos pronomes e nomes preferidos.
  • Lembra-te de escreveres uma cópia inclusiva.
  • Constrói uma equipa diversificada: diferentes origens culturais e identidades de género.
  • Envolve os teus utilizadores: projeta para e com comunidades excluídas.

➡️ O mais importante: com o início das conversas, respeito mútuo, compreensão e empatia.

Tanto UX Writing como Microcopy desempenham um papel enorme no Design Inclusivo, pois as palavras têm o poder de definir e expressar a nossa identidade, por isso são uma poderosa ferramenta de inclusão. O género é uma consideração muito importante para ambos os campos em qualquer idioma – mesmo que possa diferir de país para país, dependendo da sua cultura e idioma.

Um exemplo prático: enquanto podes facilmente escrever um texto neutro em termos de género em inglês, o mesmo é muito diferente quando se trata do nosso idioma nativo na Monday — que é o português.

Embora nos esforcemos sempre para ter cuidado com os pronomes e escrever textos/copys de género neutro, é muito mais difícil fazê-lo em português do que em inglês – mas estamos comprometidos em continuar a fazê-lo. Entretanto, espero que as coisas fiquem um pouco mais fáceis!

Dicas úteis para manter o teu copy inclusivo:

  • Evita usar palavras que são naturalmente de género (verifiqua o quadro acima).
  • Não assumas pronomes (ela/ele/eles/eles/pessoa/nome preferido)
  • Usa uma linguagem acolhedora, clara e tranquilizadora
  • Sê sincero sobre a tua intenção ao recolher dados: diz aos teus utilizadores o porquê de o fazeres

Atenção ao criar formulários: fornece às pessoas mais de 2 opções de género, pede-lhes os pronomes/nomes escolhidos ou dá opção de não divulgar.

 

tips

Dá a todos as mesmas oportunidades.

Criar experiências que todos possam desfrutar e que não discriminem é a coisa certa a fazer, e todo o designer, empresa ou serviço deve fazer a sua parte para aproximar um pouco mais o mundo. Todos devem ter o direito de participar plenamente da vida quotidiana, refletindo sobre produtos, serviços e design. A questão é que temos a tendência de olhar o mundo através das nossas próprias experiências e preconceitos, e isso é algo que traz exclusão constante. Tenta colocar-te nos sapatos dos outros, testa a acessibilidade e aumenta a consciencialização.

O Design Inclusivo não só é bom para os negócios, como também impulsiona a inovação e o crescimento. Ao incorporar a inclusão, estarás a causar impacto, influenciando a cultura ao seu redor.

Assume a responsabilidade pela inclusão, fica aberto a mudanças constantes e verás que a tua criatividade vai despertar! Um brinde a um mundo mais inclusivo, uma mentalidade de design mais inclusiva e uma força de trabalho mais inclusiva que faça as pessoas sentirem-se seguras e valorizadas.

Experiências significativas são o nosso objetivo, por isso estamos comprometidos em ser sempre melhores e não deixar ninguém para trás. Afinal, a inclusão impulsiona a inovação e é uma grande parte da mentalidade do Human Centered Design! ✨

Todos devem ser livres para serem quem são, e é nosso dever fazê-los sentirem-se em casa.

Estás pronto para fazer acontecer? 🙂

Obrigada pela leitura!

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Jesse Viana

UX & Content Writer @ Monday 

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Como lidar com a ansiedade quando a incerteza bate?

por Jesse Viana, UX & Content Writer at Monday

Incerteza significa falta de controlo, falta de respostas, preocupação com o futuro – e não é isso que temos sentido, pelo menos, no ano passado?

 Agora que paramos para pensar, faz uma volta inteira ao redor do sol desde que suportámos pela primeira vez a chegada do novo coronavírus e a pandemia mundial.

Distanciamento social, bloqueios, cidades inteiras parecerem apocalipticamente desertas, máscaras faciais, desinfetante para as mãos, o medo paralisante do vírus chegar às nossas casas e entes queridos… Não foi fácil.

Felizmente, temos uma coisa incrível que pode ajudar QUALQUER pessoa a lidar com novos níveis esmagadores de ansiedade e incerteza, e essa coisa chama-se resiliência.

É algo que capacita as pessoas a aceitar e se adaptar a situações difíceis, ter força para processar e superar as dificuldades da vida – para enfrentar os seus desafios, adversidades e crises. Claro que leva algum tempo, dedicação e uma ajuda dos seus amigos.

A parte incrível? 

Todos podem construí-la e queremos ajudar-te a chegar lá.

But first things first.

 

bedroom

Ansiedade e incerteza, de mãos dadas debaixo de uma árvore 🎶

A incerteza é, por si só, um poderoso catalisador para a ansiedade, pois faz-nos sentir vigilantes – mesmo que nem todos sejam afetados da mesma maneira. Tudo depende de como cada pessoa experimenta a ansiedade.

Pessoas mais ansiosas fazem um milhão de perguntas diferentes sobre cada situação e preocupam-se demais; quanto às pessoas menos ansiosas, trata-se de “seguir o fluxo”. Alguns podem até apreciar o desconhecido como algo emocionante, aberto e cheio de possibilidades.

Eu gostaria de ser uma dessas pessoas, mas baby steps, certo?

 Incertezas sem precedentes, como os tempos em que vivemos, podem desencadear novos níveis de ansiedade mesmo para as pessoas menos ansiosas. Deixa-me dizer-te, e espero que isso seja reconfortante: o que estás a sentir é perfeitamente normal. Pode estar fora do teu controlo, mas existem mecanismos para lidar e controlar o que tu PODES – e isso és tu*.

* Eu sei que isso pode soar como “Shanti-Shanti shenanigans”, mas tem paciência comigo.

Vamos começar com o básico: identificar e eliminar a preocupação improdutiva. Isso fará com que tu te sintas ainda mais ansioso e incerto; portanto, se não houver nada que possas fazer a respeito, não te preocupes. Reconhecer o que vale e o que não vale a pena pode ser um primeiro passo crucial.

Outra coisa importante é criar novos hábitos e rotinas para lhe dar um senso de propósito. A interrupção das nossas rotinas quotidianas teve um impacto incrível nas nossas vidas – seja de formas menores ou maiores – mas estamos no controlo disso. Além disso, dá-nos uma sensação de propósito e controlo, não nos sentimos realizados quando completamos uma tarefa?

Por último, mas não menos importante, aceita o que tu não podes controlar. Tenta ficar longe do consumo obsessivo de informações – sim, eu sei que isso pode ser uma coisa desafiadora de se realizar, pois queremos ficar no topo das coisas e até mesmo obter a menor noção de certeza.

Infelizmente, isso só vai desencadear ainda mais a tua ansiedade e incerteza. Estamos nisso a longo prazo, mas estamos a começar a ver a luz ao fim do túnel: então não desistas ainda!

É por isso que a resiliência é o caminho a percorrer.

there is hope

Resiliência em tempos de incerteza 

Trabalhar em casa, preocupação em perder o emprego, dificuldades financeiras, fecho de escolas, conciliar o trabalho e a vida pessoal… sim: com certeza estamos na luta.

Os novos confinamentos estão a fazer com que as pessoas se sintam solitárias, isoladas, stressadas, ansiosas, apáticas ou até deprimidas, então é normal que nos sintamos irritados e desconectados. Mas ser resiliente é aprender com as experiências passadas e desenvolver novas estratégias para enfrentar o futuro.

O stress pode superar a resiliência, e todos nós temos um ponto de ruptura, mas podemos aprender a ser resilientes em qualquer idade – isso ajuda-nos a sobreviver, recuperar e prosperar.

Então, como podemos construir resiliência nestes tempos incertos? 💪

Muitos de nós estão a lutar com o desafio de trabalhar em casa, lidar com finanças, paternidade, relacionamentos de longa distância ou passar muito tempo com nossos cônjuges e filhos sem ter um minuto para nós mesmos ou para nos conectarmos com os outros.

É crucial não cair no isolamento e cercar-nos de uma rede de apoio de pessoas empáticas e apaixonadas que nos farão sentir menos sozinhos. Conversa por vídeo chamada com familiares e amigos e fica conectado com quem mais amas.

 Outra coisa importante é cuidar de nós mesmos, de dentro para fora. A respiração profunda ajuda a manter a calma, a meditação e a visualização (limpar a mente e visualizar resultados positivos) e exercício físico para nos enchermos de endorfinas e energia. Não te esqueças de dormir bem, mantém-te hidratado e escolhe uma alimentação saudável!

Eu sei que pode ser difícil manter o otimismo quando tudo parece tão incerto (a partir de agora, mas lembra-te, vai melhorar!), mas o pensamento positivo ajudar-te-á a concentrares-te na esperança e a ser capaz de ver o lado positivo. Possuir pensamentos negativos e combatê-los com os bons vai ser incrível.

Vamos trabalhar esses músculos de resiliência?

You can do this! ❤️

Obrigada pela leitura!

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Este método está no centro de tudo o que criamos. Conhece alguns dos nossos clientes: Mercedes, EDP, Banco de Portugal, Microsoft, Jogos Santa Casa, CUF, Sumol+Compal, Fujitsu, Galp, entre outros…

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